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Tomando a mudança com caminho

  • Foto do escritor: Breno Xis
    Breno Xis
  • 3 de dez. de 2019
  • 1 min de leitura

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Sobre as identidades é assim: são impermanentes. A pessoa diz, você mudou. Eu digo: por que a perplexidade? Essa era a única possibilidade: mudar, quer se queira ou não. Estamos suspensos por causas e condições mutáveis. Então, mudar não é opcional, é a regra.


Isso acontece com todos os fenômenos pois nenhum deles é verdadeiramente autônomo. Como se diz: nenhum fenômeno é uma ilha. Mas o ponto principal não chega a ser a impermanência, mas a razão da mutabilidade. Há mudança porque a experiência é vazia.


Esse é precisamente o ponto: a experiência é vazia, sendo assim não se sustenta. Todo mundo usa isso de um modo ou outro ao longo do dia. A ideia é penetrar isso com maior detalhamento e rigor, de modo a reconhecer uma certa liberdade. Uma certíssima liberdade.


Do ponto de vista de quem experimenta o sofrimento, essa liberdade se manifesta em meio aos fenômenos. Aquilo que parece possuir características intrínsecas não possui tais características. Aquilo que parece ser concreto não possui concretude.


Se você se der uma chance, vai ver que essa possibilidade ocorre por benção do vazio. Há ali espaço para anomalias, para novos olhares, para reconfigurações e descanso. Especialmente descanso, afinal a vontade de ser nem sempre é produtiva.

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